domingo, 6 de maio de 2018

segunda-feira, 24 de março de 2014

Mulheres


  • Criei este blog em março de 2012, portanto há 2 anos atrás. Intitulei-o de Mulhres e só agora dei conta do erro, isto para ficarem informadas/os que há muito tempo que não venho ao meu blog e também ando a estruturar as ideias sobre o que quero escrever sobre Mulheres/ Women; hoje estou decidida a fazê-lo. 
  • Vamos falar meramente do mundo feminino, mas sempre incluindo os homens, pois não nos podemos dissociar deles e eles de nós. Condição "sine qua non".
  • Somos consideradas seres de Vénus, intuitivas, batalhadoras, maternais, competitivas entre o nosso sexo, frágeis e poderosas ao mesmo tempo, seres maravilhosos, seres que estamos sempre na sombra dos homens poderosos, a célebre frase "Por detrás de um homem poderoso, está sempre uma mulher", somos consideradas mais alcoviteiras, de gostarmos mais de armar intrigas palacianas, de sermos casamenteiras, de sermos mais fundamentalistas, ou seja, mais defensoras e causas perdidas ou não.
  • Realmente somos mais de Vénus, isto é, apaixonamo-nos mais facilmente e por norma somos mais fiéis. Logo desde meninas, somos mais ligadas ao pai do que há mãe, que está associado ao sexo masculino (claro que há sempre regras sem exceção), gostamos da cor rosa que está associada aos sonhos cor-de-rosa, brincamos ao faz de conta do dia a dia da família: os bonecos bebés são os filhos, temos o carrinho do bebé, o serviço de loiça do chá para recebermos as amigas, o enxoval de roupas das bonecas, o estojo de maquilhagem e de cabeleireira; brincamos às profissões e fingimos ser professoras, médicas, secretárias, empresárias, mães, etc.
  • Somos consideradas seres frágeis devido à constituição do nosso corpo e, ao mesmo tempo poderosas, pois geramos um outro ser dentro de nós e ao fim de nove meses por norma, trazemo-lo ao mundo, damos-lhe vida, criamo-lo segundo a nossa intuição feminina e transmitimos-lhe os valores e crenças pelas quais nos regemos. Esses valores e crenças vão determinar se estamos perante seres poderosos ou não. Sim, temos a arte de manipular: evitamos entrar em conflito com o nosso parceiro, para o seduzirmos, para fazer vingar as nossas ideias. Nada melhor de os manipularmos durante as cenas carinhosas, pois os homens "perdem-se no corpo de uma mulher" e deixamo-los simplesmente pensar que vivemos num mundo maioritariamente masculino. Sonhem! 
  • Damos muito mais importância ao casamento, salvo raras exceções. Na adolescência falamos entre nós sobre o rapaz que gostamos, perguntamo-nos se será com ele que vamos casar, até acrescentamos ao nosso apelido o seu "Senhora fulana tal", contamos alguns pormenores sobre a relação e imaginamos o nosso dia do casamento (digamos: mais a geração dos anos '70 e '80 do que as posteriores). A maioria de nós sonha casar
  • Conta-se pelos dedos as mulheres amigas do "peito". Na infância constituímos as nossas amigas e amigos. Na adolescência acrescentamos mais "amigas" e "amigos" e elegemo-los pela maneira de  vestir, pela beleza exterior e menos pela interior. Apaixonamo-nos pelo rapaz que é bonito, com bons atributos físicos, por ser desportista e nunca nos descuramos da família a que pertence. Acontece que na adolescência constituímos bons amigos e também conhecemos os que "não prestam". Nós em jovens já começamos a desenvolver capacidades como, ser competitivas, invejosas, intriguistas, alcoviteiras e casamenteiras. Quando apresentamos o nosso namorado e elas, as ditas cujas, já o conhecem há mais tempo, até já andaram com ele e não descansam enquanto não nos separam, inventando intrigas? Eles são culpados, por que não têm personalidade própria ou aproveitam-se da situação por serem meramente uns "bon vivants", gostam de saltar de  namorada em namorada. Também nos há "boas vivants". Só em adultas, e se tivermos essa perceção, é que  associamos a inteligência e o humor numa relação.
  • Crescemos e continuamos a ser competitivas, a gostar de "cozinhar" intrigas palacianas, de muitas das vezes a deitar o olho para o namorado/marido da amiga, quantos casos!
  • Resumindo e baralhando: apesar de algumas de nós termos o espírito de conciliadoras, de lutarmos pela solidariedade entre mulheres, ainda estamos rodeadas de muitas "cabras". Os homens nesse aspeto, ganham-nos.                                               
  •                                                       Boa leitura com muita reflexão!!!!